
É por isso que Alexandre O Grande conquistou 80% do mundo de sua época (a formação perfeita)
Formações de Batalha Romana
Um general que tivesse mais homens que seu adversário, lançava mão de uma formação onde seu exército se fizesse uma linha, deixando por trás unidades de reserva. A manobra consistia na superioridade das forças do general Romano. Uma vez percebida a desvantagem, o inimigo iria tentar flanqueá-lo. Para isso, ele terá que lançar suas alas direita e esquerda em torno do exército, o que deixaria o seu centro desguarnecido. Os reservistas surpreenderiam os inimigos na hora em que tentavam flanquear, fazendo assim com que não conseguissem abraçar totalmente o exército romano. Assim, livre, o centro romano poderia assediar o centro inimigo, já comprometido.
Quando um general se julgasse inferior em força, adotaria a tática de atacar a ala esquerda do exército inimigo com a sua ala direita. Uma vez que a ala esquerda de um exército era considerada mais fraca. Isso se devia ao fato de o lado mais fraco de um guerreiro ser o esquerdo, por ter que suportar o peso do escudo, sendo assim o lado esquerdo da formação. A sua ala direita daria a volta na ala esquerda do oponente, atacando pela retaguarda. O centro se manteria alinhado e a sua ala esquerda ficaria à distancia da ala direita do inimigo (provavelmente para evitar que o inimigo agisse conforme a mesma estratégia). As reservas apoiariam o ataque à ala esquerda do inimigo, ou ficariam para evitar ataques ao centro de sua formação.
Quando a ala esquerda do seu exército é mais forte, você deve atacar a ala direita do seu inimigo. Esta tarefa era nada mais que um gesto desesperado. A sua ala esquerda, apoiada por forte cavalaria, atacaria a direita do inimigo. Sua ala direita, mais fraca, ficaria mais atrás do centro e a esquerda dos reservistas, que estariam mais ao fundo, alinhados com o centro.
Um general que pode confiar na disciplina de seus homens, deveria se engajar em um ataque com ambas as alas assediando suas respectivas adversárias. A maior eficácia do ataque estava no seu poder de choque. Ambas as alas do exército atacariam o inimigo, causando surpresa. Contrariamente, o ataque divide o exército em três partes. Assim, se o inimigo sobrevivesse à primeira carga, o centro Romano ficaria vulnerável e as alas poderiam ser derrotadas separadamente.
Quando a infantaria leve de um exército é boa, coloque-a na frente do seu centro, para servir de cobertura, atacando ambas as alas. Esta proteção a mais, gerada pela infantaria leve e arqueiros, tornaria o centro menos vulnerável.
Aquele que não pode confiar no poder e na disciplina de suas tropas, deveria atacar a ala esquerda de seu oponente coma sua ala direita, quebrando-o. Mantendo-se em linha, coma ala esquerda e o centro lado-a-lado e a reserva atrás deles, os romanos poderiam aproveitar a brecha fornecida pelo ataque.
Quando um exército era muito fraco em força ou quantidade, usava-se a tática de cobrir ambos os flancos. No lado direito, poderia ser usada a proteção de uma montanha ou rio, e no esquerdo, unidades de cavalaria e tropas leves cuidariam da cobertura do flanco. Os romanos teriam pouco a temer com tal formação.