Formações de Batalha Romana
- Primeira Formação
Um general que tivesse mais homens que seu adversário, lançava mão de uma formação onde seu exército se fizesse uma linha, deixando por trás unidades de reserva. A manobra consistia na superioridade das forças do general Romano. Uma vez percebida a desvantagem, o inimigo iria tentar flanqueá-lo. Para isso, ele terá que lançar suas alas direita e esquerda em torno do exército, o que deixaria o seu centro desguarnecido. Os reservistas surpreenderiam os inimigos na hora em que tentavam flanquear, fazendo assim com que não conseguissem abraçar totalmente o exército romano. Assim, livre, o centro romano poderia assediar o centro inimigo, já comprometido.
- Segunda Formação
Quando um general se julgasse inferior em força, adotaria a tática de atacar a ala esquerda do exército inimigo com a sua ala direita. Uma vez que a ala esquerda de um exército era considerada mais fraca. Isso se devia ao fato de o lado mais fraco de um guerreiro ser o esquerdo, por ter que suportar o peso do escudo, sendo assim o lado esquerdo da formação. A sua ala direita daria a volta na ala esquerda do oponente, atacando pela retaguarda. O centro se manteria alinhado e a sua ala esquerda ficaria à distancia da ala direita do inimigo (provavelmente para evitar que o inimigo agisse conforme a mesma estratégia). As reservas apoiariam o ataque à ala esquerda do inimigo, ou ficariam para evitar ataques ao centro de sua formação.
- Terceira formação
Quando a ala esquerda do seu exército é mais forte, você deve atacar a ala direita do seu inimigo. Esta tarefa era nada mais que um gesto desesperado. A sua ala esquerda, apoiada por forte cavalaria, atacaria a direita do inimigo. Sua ala direita, mais fraca, ficaria mais atrás do centro e a esquerda dos reservistas, que estariam mais ao fundo, alinhados com o centro.
- Quarta Formação
Um general que pode confiar na disciplina de seus homens, deveria se engajar em um ataque com ambas as alas assediando suas respectivas adversárias. A maior eficácia do ataque estava no seu poder de choque. Ambas as alas do exército atacariam o inimigo, causando surpresa. Contrariamente, o ataque divide o exército em três partes. Assim, se o inimigo sobrevivesse à primeira carga, o centro Romano ficaria vulnerável e as alas poderiam ser derrotadas separadamente.
- Quinta formação
Quando a infantaria leve de um exército é boa, coloque-a na frente do seu centro, para servir de cobertura, atacando ambas as alas. Esta proteção a mais, gerada pela infantaria leve e arqueiros, tornaria o centro menos vulnerável.
- Sexta formação
Aquele que não pode confiar no poder e na disciplina de suas tropas, deveria atacar a ala esquerda de seu oponente coma sua ala direita, quebrando-o. Mantendo-se em linha, coma ala esquerda e o centro lado-a-lado e a reserva atrás deles, os romanos poderiam aproveitar a brecha fornecida pelo ataque.
- Sétima formação
Quando um exército era muito fraco em força ou quantidade, usava-se a tática de cobrir ambos os flancos. No lado direito, poderia ser usada a proteção de uma montanha ou rio, e no esquerdo, unidades de cavalaria e tropas leves cuidariam da cobertura do flanco. Os romanos teriam pouco a temer com tal formação.
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